segunda-feira, 9 de março de 2009

Uma Horta Encantada

UMA HORTA ENCANTADA

Texto, Musica e Letra de Dirce Thomaz

(Musical Infantil)


Espetáculo

O elemento principal na composição do espetáculo “Uma Horta Encantada” é o alimento com enfoque no reino vegetal. Conta o drama de frutas, hortaliças, leguminosas e verduras. A fantasia e o ludismo são elementos importantes nesse espetáculo, que por meio do canto e da dança mostra de forma envolvente e mágica a integração dos habitantes do reino vegetal.Neste contexto é apresentada a grande mãe do reino, uma Berinjela que cuida dos demais habitantes: Espinafre, Cenoura, Tomate, Limão e o Jiló, juntamente com a Pata, Anfíbios, Répteis e Insetos fazem parte e usufruem do reino vegetal. De uma forma lúdica e mágica se inicia uma vigília quando Espinafre e Cenoura são os primeiros a serem acordados pela grande mãeA pata com seus patinhos cantarolam pela horta em busca de alimentos. E os agroquímicos são uma perturbação a mais, pois quando utilizados em demasia, causam sérios danos a natureza. Elementos como o sol, a lua e a chuva, dão muito romantismo e enriquece o espetáculo por meio de fenômenos naturais do universo. A Lagarta dá uma de esperta tentando enganar os pequeninos do reino para devorar as plantações. Tudo isso deixa os pequenos vegetais perplexos e encantados.



Personagem Lua Rita de Cássia

Foto Mario Spinosa

OS SINOS DOBRAM POR ELAS

"OS SINOS DOBRAM POR ELAS "

" Este Espetáculo surgiu de uma pesquisa com de 500 mulheres, no início da decada de 90 e com o exerxício de experimentos com diversos artistas do teatro, da dança, da musica e das artes visuais. Em 1994 realizamos o lançamento do Centro de Dramaturgia e Pesquisa Sobre a Cultura Negra, na Biblioteca Monteiro Lobato, com a leitura dramática do processo de trabalho que resultou no texto Essas Mulheres, título de inicial, e no ano de 1995 apreentanmos o espetáculo com o título definitivo "OS SINOS DOBRAM POR ELAS", no teatro municipal de Santos, Esporte Clube Guapira e em 1996 no Esporte Clube Banespa e Teatro Artur Azevedo. Este espetáculo fez parte das comemorações dos 300 anos do lider negro Zumbi dos Palmares .

Texto de Dirce Thomaz dos Santos

Dramaturgista Dario Uzan

(Tragicomédia)

Espetáculo

O elemento principal na composiçao do espetáculo “Os Sinos Dobram Por Elas” é o drama humano, enfocando o universo feminino. O sagrado e o profano são elementos fundamentais nesse espetáculo, que mostra numa trama envolvente a magia de um povo ancestral, que apresenta uma simbologia forte e marcante, na qual predominam a dança e o realismo fantástico. Neste contexto são apreentados a grande mãe do mundo e seu sequito de guerreira simbolizando as iabás. Adão e Eva e seus filhos representam o início da suposta paz que reina no tão sonhado paraiso. São abordados também a violência na Antiguidade, os milagres na era Cristã, as crueldades na idade média. Na segunda parte do espetáculo, a violência sai do sonho e entra no cotidiano da personagem principal, Maria Izabel, que tem a filha caçula violentada e morta.

PEDAÇOS DE MIM

Fotos do ensaio aberto da peça Pedaços de Mim, releitura de Os Lusíadas de Luís de Camões , Concebido por Dirce Thomaz e realizado no tuca em outubro de 2004

Velho de Restelo por Marco Xavier

Inêz de Castro Terezinha Malaquias - Carrasco Evaristo Africa


Fotos Juarez Soares

Marco Xavier

Ensaio fotografíco por
Mário Spinosa
Marco Xavier


Narrador, Alex Linhares, Terezinha Malaquias e Marco Xavier




sábado, 7 de março de 2009

Ubu Presidente



Ubu Presidente



Texto de Juan Larco, adaptação e direção Alexandre Mate, grupo Canhoto Laboratório de Arte da Representação, ocupação projeto Funarte, no teatro de Arena Eugênio Kusnet de janeiro a dezembro de 2005




DirceThomaz e Marcela Ferrato




Cristina Avila, Patrícia Seik, Marcela Ferrato. Dirce Thomaz e Renata Ferraz




Dirce Thomaz




Carol Bonfim, Dirce Thomaz e Renata Ferraz


Nenhum Alguém em Lugar Algum


Nenhum Alguém em Lugar Algum



Adaptação da obra de Inácio de Loyola Brandrão "Não Verás País Nenhum, realização Grupo Canhoto Laboratório de Arte da Representação, adaptação e direção Alexandre Mate, Centro cultural São Paulo de janeiro a março de 2004.




Renata Ferraz, Carol Bonfim e DirceThomaz





Carol Bonfim, Dirce Thomaz, Renata Ferraz e Simone Carletto

A Mulher do Chapéu



A Mulher do Chapéu



Texto de Beta Nunes
Apresentações Teatro Sérgio Cardoso em novembro de 2006 e Centro Cultural São Paulo de novembro a dezembro de 2007

Com Dirce Thomaz, Claudia Strasser e Luciana Grillo




















Pedaços de Mim

 

Espetáculo

Baseado na obra "Os Lusíadas", de Luís de Camões, esta releitura tem como finalidade, mostrar uma poética diferenciada e abrir novas perspectivas de trabalho aos atores afrodescendentes.

Um narrador observador é introduzido na obra, faz uma análise crítica sobre o processo da colonização no mundo e da portuguesa no Brasil. Citando fatos do período infernal da escravidão impetrada pelos europeus aos povos negros africanos. Analisa pontos contraditórios, que até hoje interfere na diáspora negra.

Espetáculo mostra o interesse e a preocupação do afrosdescentente no aprimoramento na língua portuguesa, imposta pelo colonizador, ao povo negro espoliado nas colônias portuguesas.

E busca também uma nova forma para inovar, por meio de uma montagem épica, a releitura de uma obra que ultrapassou o seu tempo.

A peça mostra Inês de Castro simples, uma mulher comum no seu cotidiano pronta para o enfrentamento e decidida em sua ação. E, o velho de Restelo surge como um vidente, um sábio morador de rua da era moderna. Um coro se revesa como corifeu, ora fazendo papel de defesa e ora de acusação.

Camões vem ao palco apresentando poemas importantes de sua obra, trás consigo um séqüito feminino, simbolizando as ninfas do rio mondego e representam também o inconsciente do autor. Elas repetem os poemas recitado por Camões, fazendo ecoar ao longe. As ninfas choram as perdas sofridas pelas invasões e navegações portuguesas.

Histórias de Negros



Histórias de Negros



Histórias de Negros de Carlos Burgos Acosta


Leitura dramática realizada no evento Jornada das Maravilhas "Dramaturgia Latino Americana em Revista" organizado por Alexandra Mate, na ocupação do teatro de Arena Eugênio Kusnet em dezembro de 2005




Lúci, Kalinka Prates, Darla Fróes , Rita de Cássia e Marco Xavier





Darla Fóes e Jonata Bonfim



Marco Xavier, Alex Linhares, Jonatas e Valquiria Rosa


Max Mu, Lucia, Valquiria Rosa, Jonata Bonfim e Marco Xavier




sábado, 7 de fevereiro de 2009

Em breve !!!!



"INQUIETAÇÕES DA ALMA"

Histórico da Invasores Cia. Experimental

1ª Fase

1995 – estréia, no Teatro Municipal de Santos, com a peça Os Sinos Dobram por Elas

1996 - – estréia, no Teatro Arthur Azevedo em São Paulo, com a peça Os Sinos Dobram por Elas

1997 – apresentação da peça Uma Horta Encantada, em escolas do município de São Paulo e região. Trabalho de pesquisa do Centro Afro de Desenvolvimento Cultural e Social “Maria Thomazia de Jesus”, pela Única Produções.

2ª Fase

2000 – nascimento da Companhia de Teatro “Invasores Cia. Experimental”, objetivando a continuidade de projetos de pesquisa sobre a cultura negra, através da escrita e adaptação de textos para o teatro negro.

2000 – em setembro, apresentação de releitura da obra Os Lusíadas, de Luís de Camões, no Teatro Taib.

2000 – na Semana da Consciência Negra (novembro), apresentação da peça Os Espiões, conto de Ramatis Jacino, na Casa de Cultura da Freguesia do Ó.

2001-2003 – trabalhos em Fóruns, Seminários e Pesquisa Teatral. Um dos projetos lançados no período foi Carmem Tropical, releitura da obra Carmem, de George Bizet, com aprovação do Ministério da Cultura.

2004 – em 21 de abril, participação da Semana Acadêmica da PUC-SP, com dois ensaios abertos de Pedaços de Mim, na abertura do 1º Fórum Cultural Afro-Brasileiro.

2004 – em 27 de outubro, ensaio aberto de Pedaços de Mim, no CEU Aricanduva.

2005 – de 30 de maio a 01 de junho, participação no 1º Fórum de Performance Negra, em Salvador (BA).

2005 – em 29 de julho, participação da “XII Feira de Teatro do Centro Cultural Monte Azul”, com os espetáculos Uma Horta Encantada e Pedaços de Mim, releitura de Os Lusíadas.

2005 – em 09 de dezembro, leitura do texto História de Negros, de Carlos Burgos Acosta, da República Dominicana, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet.

2006 – de 11 a 14 de setembro, participação no 2º Fórum de Performance Negra, em Salvador (BA).

2006 – em 10 de novembro, organização, em parceria com a Cooperativa Paulista de Teatro, do seminário “O Mercado de Trabalho para o Artista Negro no Brasil”.

2006 – dias 20, 21, 27 e 28 de novembro, produção executiva da peça A Mulher do Chapéu, realizada no Teatro Sérgio Cardoso, sala Paschoal Carlos Magno, com apoio da Assessoria de Gênero e Etnia.

2008 – dias 05 e 17 de julho de 2008- produção da peça A Precursora das Idéias, na Arca, Ribeirão Pires e no Teatro Conchita de Moraes, mostra de teatro da ELT, em Santo André. Em 17 de outubro na Mostra de Artes da Anhembi Morumbi no Brás, em São Paulo.

A Precursora das Ideias


Infanto Juvenil

Texto de Dirce Thomaz


O tema do espetáculo é a cosmogonia, baseado na mitologia africana, explorando especialmente as particularidades dos mitos Makonde, de Moçambique e inspirado nas figuras mitológicas apresentadas na obra “O Cru e o Cozido I” de Levi Strauss.


O personagem principal do espetáculo será uma velha senhora contadora de histórias. Ao narrá-las, a mesma fala da criação do mundo, dos seres vivos vegetais, animais, e da criação do homem em suas várias etnias. A etnia negra, seus usos e costumes, sua cultura, será vista com mais profundidade, abordando inclusive a questão da sua diáspora e como se deu sua adaptação por todo o mundo.


A Estátua Mágica e a Menina Noites serão os personagens utilizados pela velha senhora contadora de história para, através delas, falar da inserção do negro no Brasil colônia, mostrando as riquezas que vieram com esse povo, evidenciando os principais elementos da cultura negra e as outras etnias advindas dessas relações.

A Estátua Mágica, que é peça de um Museu, cansada de ouvir as histórias de seu povo africano narradas de maneira ilegítima por visitantes que ali passavam, certo dia, sai do seu pedestal, vira um ser humano e dá inicio a um povoado que se espalha por todo o Continente Africano.

A Menina Noite se protege aos pés da Estátua Mágica pois é a herdeira do tesouro que pertence a Estátua e é também a esperança de continuação da etnia negra.

Nesse espetáculo mostraremos como a crença, a coragem e a perspicácia foram características importantes para que esse povo negro pudesse sobreviver fora da África.

A poética do espetáculo prima pelos sentidos. A imagética contribui para a valorização da peça. Os elementos da natureza como o vento/ar, o fogo, a chuva/água e a terra têm forte relevância no desenvolvimento do espetáculo

Representação: Dirce Thomaz